O novo valor da tarifa de transporte coletivo urbano de Londrina entra em vigor à oh00 deste domingo (2/08), dia de pouco movimento e nervos contidos por aqueles que vão arcar com o reajuste. Após sete meses de indecisão, o aumento da tarifa foi anunciado no dia 29 de julho pelo prefeito Barbosa Neto, que apesar das divergências nos cálculos apresentados pela CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanismo), CEI (Comissão Especial de Inquérito) e o Departamento de Ciências Contábeis da UEL (Universidade Estadual de Londrina), resolveu bater o martelo e fixar em R$ 2,10 o preço da passagem de ônibus.
As empresas duas empresas concessionárias do serviço, TCGL e Francovig, receberam com estranheza o novo valor, assim como os usuários do transporte coletivo urbano de Londrina, que ouviram promessas de redução da tarifa ou, pelo menos, a manutenção do preço atual, que está em vigor há cerca de três anos. A dona de casa Marinalva Damásio, que, no dia em que foi definido o novo valor da tarifa, se surpreendeu com o grande número de ônibus disponíveis no Terminal Urbano, disse que agora o serviço voltou à rotina. “Hoje (sábado 1º de agosto), quase não havia ônibus no terminal. A gente teve que esperar muito tempo”, denuncia Marinalva. Na opinião dela, o grande número de ônibus disponíveis na última quarta -feira foi uma forma que as empresa encontraram para minimizar o impacto que o aumento na tarifa vai provocar nos usuários.
Passado aquele momento, tudo voltou ao normal. Quem usa o ônibus vai ter que pagar mais caro e esperar no ponto da mesma forma como acontecia antes, para deleite das empresas e conforto do poder público, que encerrou essa melancôlica novela num calmo domingo, no qual a preocupação do londrinense é maior com o risco de contrair a Gripe A do que com o novo preço da passagem de ônibus.