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No aniversário da Independência, Brasil ganha presentes novos de Lula

Posted by Armando em 07/09/2009

Porta aviao Sao_Paulo_in_Rio_12-2007

Fabricado na década de 60, o porta-aviões Sâo Paulo foi adquirido por FHC em 2000. Foto: Eric Gaba (Wikipédia)

O Brasil está passando por importantes mudanças nos últimos anos, deixando para trás a velha política que utilizava como muleta a Dívida Externa, a inflação e a falta de transparência no trato das coisas públicas para impedir a modernização do País. Neste dia 7 de setembro de 2009, feriado em comemoração à Independência, o presidente Lula assinou com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, acordos comerciais que contemplam a compra pelo governo brasileiro de 36 aviões militares Rafaele, a um custo de cerca de 5 bilhões de euros. O acordo prevê também a compra de helicópteros e submarinos convencionais. Em troca, o governo francês vai comprar 12 aviões de transporte fabricados pela Embraer, com custo avaliado em 500 milhões de euros.

Esta notícia engrandeceu o meu feriado e me deixou mais orgulhoso pelo País que tenho. Do alto dos meus 25 anos de atuação em jornalismo, nunca tive a opotunidade de saborear uma informação desse quilate, embora não tenha apego a guerras e a coisas bélicas. Confesso: nem mesmo Tiro de Guerra fiz, pois era arrimo de família no tempo em que deveria servir ao exército, razão pela qual fui dispensado.

Quando assisti hoje o noticiário sobre a compra dos aviões e helicóteres, logo me veio à mente a compra, no ano 2000 do porta-avições francês, Foch, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Na época, esse navio já tinha quase 40 anos de uso e acabava de ser “aposentado” pela marinha francesa. Essa “banheira” foi a opção encontrada pelo então governo tucano para substituir o Minas Gerais, que havia sido adquirido pelo Brasil em 1956, após este ter completado 11 anos de uso.

Criticas à parte, pela utilização dos recursos do pré-sal e pela escolha do material francês, o certo é que pela primeira vez o Brasil compra equipamentos modernos para aparelhar as Forças Armadas. Assim como outras iniciativas encaminhadas nestes sete anos de governo Lula, os acordos comerciais firmados neste dia da Independência colocarão o Brasil numa posição de destaque não só na América Latina, mas em todo o mundo, como um País que segue as tendências de desenvolvimento tecnológico e financeiro para ocupar com dignidade seu lugar de potência no cenário global.

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